Primeira vez na Ásia, com uma mala de rodinha e sem roteiro definido


mala de rodinha pelo mundo
Mala de rodinha pelo mundo


Com um mala de rodinha e sem roteiro definido, estou eu pela Ásia


Eu até hoje não encontrei um nome que defina a minha linha de viajante. Não sou mochileira nem turista, sou um pouco de tudo. Não posso me definir como mochileira porque, para começo de conversa, não viajo de mochila. Tentei uma vez, há muitos anos. No final da viagem, queria jogar a mochila com tudo dentro pelo avião. Prefiro alguma coisa com rodinhas, minha coluna agradece. Dessa vez, trouxe uma mala pequena, que nem cheguei a despachar, e, no caso de algum voo low cost, já seria apropriada.

Também prefiro, geralmente, fazer tudo por minha conta, pegando os transportes coletivos e me inserindo no cotidiano. Aqui na Tailândia, o forte calor e a dificuldade de comunicação me deixaram mais turista.


Nessa viagem, optei por deixar tudo em aberto e ir decidindo o que fazer ao longo dos dias. A vantagem é poder ficar mais tempo nos lugares de que mais gostei. A desvantagem é pagar mais, pelo menos nas tarifas aéreas, por não fazer reserva com antecedência. Resultado: vou ter mesmo que usar ônibus e trens para os deslocamentos internos.


De Bangkok para Chiang Mai, optei por uma viagem de trem noturno, segunda classe, onde a poltrona vira uma cama. Você pode comprar direto na estação e pagar um pouco menos, mas terá que se deslocar até lá, ou comprar nas agências de turismo, que cobram um pouco mais. Comprei na agência e foi bem tranquilo.

Estação de trem de Bangkok
Estação de trem de Bangkok



Paguei 1.100 baht (cerca de R$ 110). O jantar e o café da manhã não estão incluídos e achei tudo dentro do trem bem caro. Se puder, leve seu lanche. Saí de Bangkok às 19h35 e cheguei no dia seguinte, às 8h40. À noite, os funcionários do trem cuidam de transformar as poltronas em cama. Preferi a de baixo, pois a parte de cima não tem janela. A única experiência ruim, mas que em uma hora ou outra você terá de enfrentar na Tailândia, é o banheiro sem privada. Você faz em pé, e digamos que a anatomia feminina não nos favorece nesse caso...



Por Olívia

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