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| Pousada Clara, Cumuruxatiba |
Que tal conhecer o mundo compartilhando suas habilidades?
Que grata surpresa quando estava escrevendo sobre novas formas de hospedagem (neste post: Hospedagem grátis X troca de trabalho) e falando justamente sobre o site Worldpackers, descobrir que era uma iniciativa de dois brasileiros. Não resisti e fui tentar conhecer um pouco melhor essa história.
Afinal, como viajar pelo mundo gastando menos? Com o Worldpackers é possível.
Um breve resumo da história desses dois empreendedores.
Ricardo Lima e Eric Faria começaram de maneiras diferentes, o primeiro pediu demissão do seu emprego para viajar pelo mundo. Já Eric não pediu demissão logo de cara, pediu uma licença de seis meses para estudar inglês nos Estados Unidos. Tempos depois, por telefone, pediu demissão, e seguiu viajando.
Esse foi o primeiro passo, a paixão por viajar. Depois, se libertar das antigas amarras do mercado de trabalho convencional.
Com o dinheiro curto, descobriram que poderiam trocar hospedagens por prestação de serviços.
Eric entendeu que poderia aprender muito mais com essa experiência, do que com o próprio curso de inglês.
Ambos trabalharam em diversas atividades: camareiro, recepcionista, até mesmo na manutenção, e muito mais.
Os até então amigos, e hoje sócios, se encontraram na Califórnia em algum momento de suas viagens, e a experiência adquirida acabou virando inspiração para o negócio.
Eles perceberam que as habilidades e a experiência como viajantes tinham um enorme valor, e para ambos os lados, tanto para os viajantes, quanto para os anfitriões, que teriam pessoas engajadas e motivadas do mundo inteiro, usando camas que já estariam vazias.
Durante um tempo compraram uma van, onde moraram, e que passou a ser também o escritório da dupla.
Hoje, três anos e meio depois, a ideia virou uma empresa em São Paulo, com vinte e cinco funcionários, fora os espalhados pelo mundo.
Já foram trocadas mais de meio milhão de noites em hospedagem pelo mundo em troca de algum tipo de serviço.
ENTREVISTA
Queria conhecer um pouco mais dessa fascinante e inspiradora história de sucesso, e acima de tudo, de acreditar que novos formatos são possíveis sim. Conversei com o Eric Faria por email.
Como foi o investimento de vocês? Vocês contaram com algum aporte financeiro ou começaram do nada?
Ricardo Lima e Eric Faria começaram de maneiras diferentes, o primeiro pediu demissão do seu emprego para viajar pelo mundo. Já Eric não pediu demissão logo de cara, pediu uma licença de seis meses para estudar inglês nos Estados Unidos. Tempos depois, por telefone, pediu demissão, e seguiu viajando.
Esse foi o primeiro passo, a paixão por viajar. Depois, se libertar das antigas amarras do mercado de trabalho convencional.
Com o dinheiro curto, descobriram que poderiam trocar hospedagens por prestação de serviços.
Eric entendeu que poderia aprender muito mais com essa experiência, do que com o próprio curso de inglês.
Ambos trabalharam em diversas atividades: camareiro, recepcionista, até mesmo na manutenção, e muito mais.
Os até então amigos, e hoje sócios, se encontraram na Califórnia em algum momento de suas viagens, e a experiência adquirida acabou virando inspiração para o negócio.
Eles perceberam que as habilidades e a experiência como viajantes tinham um enorme valor, e para ambos os lados, tanto para os viajantes, quanto para os anfitriões, que teriam pessoas engajadas e motivadas do mundo inteiro, usando camas que já estariam vazias.
Durante um tempo compraram uma van, onde moraram, e que passou a ser também o escritório da dupla.
Hoje, três anos e meio depois, a ideia virou uma empresa em São Paulo, com vinte e cinco funcionários, fora os espalhados pelo mundo.
Já foram trocadas mais de meio milhão de noites em hospedagem pelo mundo em troca de algum tipo de serviço.
Começamos com nosso próprio dinheiro e depois de um ano tivemos nosso primeiro investimento.
ENTREVISTA
Queria conhecer um pouco mais dessa fascinante e inspiradora história de sucesso, e acima de tudo, de acreditar que novos formatos são possíveis sim. Conversei com o Eric Faria por email.
Como foi o investimento de vocês? Vocês contaram com algum aporte financeiro ou começaram do nada?
Eric: Começamos com nosso próprio dinheiro e depois de um ano tivemos nosso primeiro investimento.
E qual de vocês domina a parte tecnológica? Por que desenhar todo esse sistema não deve ser muito simples?
E qual de vocês domina a parte tecnológica? Por que desenhar todo esse sistema não deve ser muito simples?
Eric: Nenhum de nós.. 😃. Isso era um problema. Felizmente em maio de 2014 conhecemos o João, que acabou virando nosso sócio também. Ele é um gênio da tecnologia.
Como não entrar numa barca furada nas hospedagem, existe essa possibilidade?
Como não entrar numa barca furada nas hospedagem, existe essa possibilidade?
Eric: Eu diria que não existe barca furada, tudo é uma experiência. Nós aprendemos mais quando saímos da nossa zona de conforto, quando somos surpreendidos pelo inesperado. Com relação a segurança dos locais parceiros nós temos um time de verificação das experiências e também contamos com suporte 24h. Através do site os viajantes podem também checar as avaliações dos lugares feitas por outros viajantes e inclusive falar com esses viajante que já tiveram a experiência ou estão lá ainda.
O que é mais garantido, trabalho em empresas ou social?
O que é mais garantido, trabalho em empresas ou social?
Eric: Os dois. Dependo mais dos requisitos e demanda de cada localização. Temos muitas experiências proporcionadas pelos dois lados.
E quais as diferenças de responsabilidade entre ambos? Trabalho social é mais moleza?
E quais as diferenças de responsabilidade entre ambos? Trabalho social é mais moleza?
Eric: Não. Tudo depende da localização, seus desafios e sua cultura. Não existe dificuldade para quem está disposto a colaborar e aprender.
Você acha que aqueles que não possuem domínio de um outro idioma, especialmente o inglês, têm chances ou nem arriscaria?
Você acha que aqueles que não possuem domínio de um outro idioma, especialmente o inglês, têm chances ou nem arriscaria?
Eric: Depende do local que o viajante está escolhendo e as necessidades dos anfitriões.
Conta alguma curiosidade, alguma história inusitada nessas trocas?
Conta alguma curiosidade, alguma história inusitada nessas trocas?
Eric: Nós tivemos a honra de receber no nosso escritório em SP um colombiano que conheceu uma francesa durante uma experiência em Salvador. Os dois são Worldpackers. Hoje eles têm um filho e continuam viajando pelo site trocando suas habilidades por hospedagem ao redor do mundo. Também tivemos a honra de ajudar a Banda Vitrola Sintética a trocar shows por hospedagem durante uma turnê rumo ao Grammy Latino, onde concorreram como artista revelação.
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